The Strain: terror, vampiros e um possível apocalipse
Texto sem spoilers
A Summer Season está aí, desde o final do mês de maio, para quem quiser adicionar novos seriados à grade. Até o momento já tivemos 35 estreias, mas confesso que dentre essas séries, pouquíssimas me chamaram a atenção. Diria que apenas três ou quatro, no máximo, eu realmente fiquei com vontade de ver. E uma delas foi The Strain, nova atração do canal FX.
Criada por Guilhermo del Toro e Chuck Hogan, inspirados na Trilogia da Escuridão, a série narra o surgimento de um vírus que começa a se propagar por Nova Iorque a partir de um voo vindo de Berlim, na Alemanha, e a luta do Centro de Controle de Doenças e do Dr. Ephraim Goodweather para conter esse vírus, que transforma as pessoas em vampiros.
O tal avião que aterrissou em Nova Iorque, mais precisamente no Aeroporto John F. Kennedy, contaminou todas as 206 pessoas que estavam a bordo, desde passageiros até o piloto, comissários, enfim. Porém, dos 206 infectados, quatro conseguem sobreviver, e como medida de precaução, foram inicialmente isolados.
A série, que teve um bom piloto, começa a ficar interessante mesmo quando essas quatro pessoas saem do isolamento e voltam à sociedade. A partir daí começamos a acompanhar suas rotinas e, consequentemente, suas transformações até deixarem a forma humana e se tornarem de vez vampiros (ao que tudo indica, o tempo de mutação varia de acordo com o infectado).
O legal disso tudo é que a imagem que começou a ser construída nos últimos anos, acredito eu que a partir do filme Crepúsculo, do vampiro bonitão/bonitona, que tem sentimentos e é bonzinho, é completamente descartada. A imagem que The Strain nos traz deles é a original, se assim podemos dizer. Eles não são sentimentais e muito menos bonitos ou bons, são seres completamente perigosos para a sociedade, feios (nível Nosferatu) e sem piedade, atacando quem quer que seja para conseguir extrair seu sangue.
Além dessa questão dos vampiros em si e de um possível apocalipse (algo que está muito em alta na TV e no cinema ultimamente), há também o mistério do porquê dessas ações, uma vez que esse vírus não chegou a Nova Iorque por acaso. Ele foi trazido por uma companhia, que aparenta ser muito influente, por um motivo ainda desconhecido por nós, telespectadores.
Com cinco dos treze episódios já exibidos (novos episódios aos domingos), The Strain, que já foi renovada para a segunda temporada, parece ser uma das melhores opções para quem quer ver algo bom vindo desta Summer Season. Logo, se sua grade não está tão cheia assim, ou se está mas você tem disponibilidade para adicionar mais alguns seriados, sugiro que reservem um tempinho para a nova atração do canal FX.
Veja abaixo o trailer da série: