Sétima e última temporada da série da FX estreia dia 09 de setembro
Texto sem spoilers
Normalmente eu escreveria um texto fazendo um apanhado geral das seis temporadas e colocaria aqui minhas expectativas para a última, porém, não consegui manter minha média de episódios diários e terminar as seis temporadas antes do início de setembro, o que vai me limitar a um texto mais geral e sem spoilers para quem ainda sequer viu o primeiro episódio.
Para os que ainda não ouviram falar desta produção do canal FX, que teve início em setembro de 2008, ou para quem já conhece, mas não está muito por dentro da história, Sons of Anarchy é uma gangue de motoqueiros que reside na pequena Charming, uma cidade fictícia no norte da Califórnia. Fora da lei, os SOA (sigla para o clube/gangue) não tem interesse no crescimento da cidade, uma vez que quanto menos o século XXI chegar nela, mais fácil fica para eles terem o local e sua população sob controle.
Eles são os donos de Charming, inclusive tendo a polícia local no bolso em troca de proteção contra outras gangues, algo que o departamento local não conseguiria lidar sozinho. Mas essa "proteção" acaba sendo mais benéfica para os Sons of Anarchy do que qualquer outra coisa, uma vez que eles não querem que outras gangues invadam não pelo fato deles amarem a cidade (pode até ser, mas não é o principal motivo), mas sim para que seus negócios possam fluir tranquilamente.
Apesar de ter toda essa questão de violência, crime etc, é uma série que fala bastante sobre família, não somente a biológica, que também é muito importante para os SOA, mas também a família que você escolhe para si, que no caso dos seus membros é o próprio clube/gangue.
É claro que muita merda (desculpem-me, mas foi a melhor palavra que eu consegui achar rs) acontece, externa e internamente, uma vez que eles vão tendo que se adaptar às situações que vão aparecendo, mas o que é legal mesmo são os conflitos internos tanto dentro do clube quanto na Família Teller, que dá o tom ao seriado. As questões externas são interessantes também, mas, até pelo fato de se falar muito de família, as merdas internas são as que realmente te prendem.
Até onde eu vi (estou no finalzinho da quinta temporada) tenho achado bom. Confesso que eu já fui mais crítico em relação à série, pelo fato deu acreditar que ela tinha potencial para ser melhor do que de fato é, mas, mesmo assim, acho uma boa série, uma que vale a pena acompanhar, fazer uma maratona (para quem não está em dia) e tal.
Sem querer me aprofundar, até mesmo porque eu não posso dizer muito o que esperar da sétima e última temporada sem ter conhecimento do que rolou na sexta, acho que o melhor que Kurt Sutter, criador da atração, pode nos trazer, é um final honesto, sem muitas reviravoltas, apenas deixando a história seguir seu rumo natural, pois o final está se desenhando faz tempo.
Trazer um grande início de temporada e terminar com um final super empolgante, às vezes fazendo esquecer um meio de temporada meio chatinho, os caras sabem fazer, então é só eles manterem o ritmo, deixar tudo fluir e nos entregarem um final honesto. Não espero mais nada além disso.