Hit man of the year
O criminoso mais perigoso do mundo, que passa suas horas de lazer fazendo cutícula e atirando em patinhos no parque de diversões, está de volta!! Que saudade que eu estava sentindo de The Blacklist, ou melhor: que saudade de Raymond Reddington. O cara é simplesmente o personagem mais "modafoca" da atualidade.
Indicado ao prêmio de melhor ator de série dramática no Globo de Ouro 2014, James Spader dá um show de atuação na pele do criminoso que decide se entregar ao FBI para poder ferrar todos os outros integrantes da lista dos mais procurados do grupo de Elizabeth Keen, Harold Cooper, Donald Ressler e companhia.
Como eu já falei aqui, The Blacklist é uma daquelas atrações para você sentar no sofá e relaxar. "O Ray é realmente o pai da Elizabeth?", "Quem é o Tom? Será que ele está do lado bom ou é mesmo do mau?". Sinceramente, não acho que responder a essas perguntas é algo fundamental para a continuação da história (pelo menos não agora). A série do canal NBC já desempenha, e muito bem, a função de nos prestigiar semanalmente com "criminosos do dia" sensacionais (até hoje não me esqueço do número 161 da lista, aquele que tinha o corpo todo raspado e se livrava dos corpos dissolvendo-os) e com um personagem principal maravilhoso.
O engraçado é que a série parece gostar mesmo de ter como trama para amarrar a temporada a questão familiar. No primeiro ano foi o caso da Elizabeth com o seu então marido, o Tom, já neste segundo ano o problema foi com o Raymond e sua ex-esposa, sem contar que o Ray pode ser o pai da Elizabeth. Mas mudar por que se sempre dá certo? Deu muito certo com 24H, tanto que a série voltou com grande audiência, e dá certo com The Blacklist. Que continue assim então!
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