segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Um ano sem Dexter

Series Finale de Dexter foi exibido no dia 22 de setembro de 2013



Há exatos 365 dias os fãs de Dexter sentavam em frente à TV para acompanhar o desfecho de um dos anti-heróis mais amados dos últimos tempos: Dexter Morgan. O 12º episódio da oitava temporada, intitulado "Remember the Monsters?", colocava um ponto final em uma das séries que eu mais aprendi a amar, mas também de uma temporada que foi contra tudo o que me fez ter este sentimento.

Não compartilho da ideia de que Dexter já tinha acabado muito antes da última temporada ir ao ar. Achei a sexta e a sétima temporada boas, mas a última, ahhhhh, não dá nem vontade de lembrar.

Superficialidade, Dexter sentimental, histórias que não se encaixavam, enfim, o oitavo e último ano da atração do canal Showtime foi um fiasco, deixando os fãs irritadíssimos (e comigo não foi diferente). Até hoje não encontrei uma pessoa que disse que gostou do destino que Dexter Morgan teve, pelo contrário. Vi amigos meus, fãs pra cacete, daqueles que acompanharam a série e liam os livros ao mesmo tempo, simplesmente abandonarem a história. Não fui tão longe, mas se fosse talvez não perderia muita coisa.

Enfim, Dexter completa hoje, dia 22 de setembro de 2014, um ano fora do ar. Se me deixou com saudades, na realidade não. Apesar de ter sido uma das séries que eu mais adorei, já estava realmente na hora de terminar. 

Aos fãs restam apagar da memória o último ano e se prender aos bons momentos (e foram muitos) de um serial killer que aprendemos a amar.

domingo, 14 de setembro de 2014

Projeto Fall Season 2014: Z-Nation, a "bomba"

The Walking Dead é uma obra-prima se comparado a Z-Nation




Texto com spoilers

A Fall Season chegou trazendo algumas séries que prometem, e como em qualquer época do ano, trazendo muita bomba também! 

Normalmente eu costumo assistir pelo menos três ou quatro episódios de uma série para então poder comentar, mas Z-Nation, que estreou na última sexta-feira, dia 12 de setembro, não chegará tão longe comigo. A série do canal Syfy, criada por Karl Schaefer e Craig Engler, é um show de horrores em todos os sentidos. 

A premissa é a seguinte: três anos depois de um vírus zumbi tomar conta do mundo, um grupo precisa transportar a única pessoa que conseguiu sobreviver a uma mordida de zumbi para um laboratório na Califórnia (eles estão em Nova Iorque). Este sobrevivente é um ex-prisioneiro que foi submetido a um teste bem sucedido de uma vacina para achar a cura para a raça humana. Sua ida para a Califórnia seria para que o tal laboratório pudesse pegar os anticorpos dele, fazer mais vacinas e sair distribuindo por aí para acabar com a propagação dos mortos-vivos.

Diferente de The Walking Dead, onde nada mais funciona, em Z-Nation ainda há uma certa organização, com um centro de comando do exército, inclusive. Aviões e helicópteros ainda voam por aí. Dito isto, ainda não entendi o porque da missão ser por terra se poderiam simplesmente ter colocado o tal carinha que foi mordido por um zumbi, mas está vivo para contar a história, para ir de avião, o que seria infinitamente mais seguro. Enfim, a série é uma confusão. O elenco é ruim, a história é péssima, os próprios zumbis, com uma velocidade quase ou até igual a dos humanos, são uma porcaria.


Teve uma cena que foi muito bizarra. Haviam vários zumbis deitados em um lago, aparentemente abatidos, mas quando alguns sobreviventes chegaram perto, eles simplesmente levantaram e saíram atrás deles. Seria isso os zumbis se fingindo de mortos? AFF!!! E olha que eu nem prefiro me aprofundar na questão do bebê que conseguiu matar um cara do exército americano.

Z-Nation começou da pior maneira possível: sem saber o que é e o que pretende ser como série.

Se você não gosta de séries/filmes com zumbis, não preciso nem falar para você não assistir, pois você não irá mesmo. Porém, se gosta, aí que não deve assistir mesmo. O piloto de Z-Nation não passou de uma piada de péssimo gosto para o fã do gênero.

Leia mais: projeto fall season 2014: The Knick

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Masters of Sex: 2ª temporada não está fácil para ninguém

Segundo ano da atração se aprofunda na vida dos personagens e traz muitos momentos difíceis à tona



Texto com spoilers (até "Mirror, mirror" 02x08)

Se a primeira temporada de Masters of Sex foi muito boa, com todas aquelas cenas legais do estudo do Dr. Masters e da Virginia, a segunda, que deixou um pouco essa questão para se aprofundar mais nos personagens, está simplesmente sensacional. E está sensacional pois a vida não está fácil para ninguém, sem exceções. Cada episódio representa um acúmulo de sofrimento, desgaste emocional, fantasmas do passado que surgem e tudo de ruim que você conseguir pensar.

Logo no primeiro episódio, a luta de Barton para tentar deixar de ser homossexual, levando-o a um tratamento com choques e, posteriormente, à tentativa de suicídio, já dava sinais de que a temporada seria inquietante, o que vem se confirmando.

Dr. Masters está cada vez mais distante da família, sendo frio com a esposa, como sempre, e fingindo que nem tem filho. Para piorar a situação, ele e Virginia já reconhecem que suas relações sexuais são fruto do desejo que um sente pelo outro, não mais essa história de estar fazendo tudo em nome do estudo.

E Masters, que foi um grande profissional (para quem ainda não sabe a série é baseada em fatos reais), parecia ser um cara bem do escroto mesmo. Além dos problemas dentro de casa e com sua mãe, até o episódio "Mirror, mirror", o oitavo da segunda temporada e o vigésimo no geral, nem sabíamos que ele tinha um irmão!

Suas atitudes estão cada vez mais influenciando dentro do lar. Sua esposa está mais perdida do que nunca, e se antigamente mantinha a pose e fazia o papel de boa dona de casa, hoje já começa a questionar os malefícios que esse estudo tem trazido para suas vidas. Como ela bem disse, vem sofrendo junto com o marido sem nem mesmo ter participação no estudo, apenas aguentando as consequências pelo fato de ser sua mulher.




Se com Masters e sua família as coisas não andam bem, com Virginia não é diferente! Depois de tanto tempo sem saber qual seria seu futuro como auxiliar no estudo e tendo que conviver durante um período com a descoberta por parte do hospital de que sua relação com Bill era muito mais do que profissional, a personagem, que desde a primeira temporada já precisava segurar uma barra grande, pelo fato de ter dois filhos e ser mãe solteira, o que na época não era visto com bons olhos, nesta segunda adiciona a questão de estar carregando no ombro os problemas de outras pessoas. Primeiro foi com a Dr.Lillian DePaul, que sofreu com o surgimento de um câncer até o momento que optou pelo suicídio, agora com Barbara e seu problema sexual desenvolvido através de traumas de infância.

A verdade é que a segunda temporada de Masters of Sex não está dando vida fácil para ninguém. Não há um personagem para apontarmos e falarmos que ele não está passando por dificuldades, e olha que neste texto eu acabei nem citando a Betty e seu casamento problemático. 

Definitivamente esta temporada não é uma daquelas para sentar no sofá e simplesmente relaxar. Ela é inquietante a ponto de dar nervoso...e é claro que eu estou adorando isso.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Sons of Anarchy: última temporada vem aí

Sétima e última temporada da série da FX estreia dia 09 de setembro





Texto sem spoilers

Normalmente eu escreveria um texto fazendo um apanhado geral das seis temporadas e colocaria aqui minhas expectativas para a última, porém, não consegui manter minha média de episódios diários e terminar as seis temporadas antes do início de setembro, o que vai me limitar a um texto mais geral e sem spoilers para quem ainda sequer viu o primeiro episódio.

Para os que ainda não ouviram falar desta produção do canal FX, que teve início em setembro de 2008, ou para quem já conhece, mas não está muito por dentro da história, Sons of Anarchy é uma gangue de motoqueiros que reside na pequena Charming, uma cidade fictícia no norte da Califórnia. Fora da lei, os SOA (sigla para o clube/gangue) não tem interesse no crescimento da cidade, uma vez que quanto menos o século XXI chegar nela, mais fácil fica para eles terem o local e sua população sob controle.

Eles são os donos de Charming, inclusive tendo a polícia local no bolso em troca de proteção contra outras gangues, algo que o departamento local não conseguiria lidar sozinho. Mas essa "proteção" acaba sendo mais benéfica para os Sons of Anarchy do que qualquer outra coisa, uma vez que eles não querem que outras gangues invadam não pelo fato deles amarem a cidade (pode até ser, mas não é o principal motivo), mas sim para que seus negócios possam fluir tranquilamente.


Apesar de ter toda essa questão de violência, crime etc, é uma série que fala bastante sobre família, não somente a biológica, que também é muito importante para os SOA, mas também a família que você escolhe para si, que no caso dos seus membros é o próprio clube/gangue.

É claro que muita merda (desculpem-me, mas foi a melhor palavra que eu consegui achar rs) acontece, externa e internamente, uma vez que eles vão tendo que se adaptar às situações que vão aparecendo, mas o que é legal mesmo são os conflitos internos tanto dentro do clube quanto na Família Teller, que dá o tom ao seriado. As questões externas são interessantes também, mas, até pelo fato de se falar muito de família, as merdas internas são as que realmente te prendem.

Até onde eu vi (estou no finalzinho da quinta temporada) tenho achado bom. Confesso que eu já fui mais crítico em relação à série, pelo fato deu acreditar que ela tinha potencial para ser melhor do que de fato é, mas, mesmo assim, acho uma boa série, uma que vale a pena acompanhar, fazer uma maratona (para quem não está em dia) e tal.

Sem querer me aprofundar, até mesmo porque eu não posso dizer muito o que esperar da sétima e última temporada sem ter conhecimento do que rolou na sexta, acho que o melhor que Kurt Sutter, criador da atração, pode nos trazer, é um final honesto, sem muitas reviravoltas, apenas deixando a história seguir seu rumo natural, pois o final está se desenhando faz tempo.

Trazer um grande início de temporada e terminar com um final super empolgante, às vezes fazendo esquecer um meio de temporada meio chatinho, os caras sabem fazer, então é só eles manterem o ritmo, deixar tudo fluir e nos entregarem um final honesto. Não espero mais nada além disso.