segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Fevereiro vai ser sensacional

Imagine um mês com Better Call Saul e Vinkings. Isso é fevereiro!




Janeiro está chegando ao fim. Foi um mês de boas estreias, como vimos no post anterior, e alguns bons retornos, mas não dá nem para comparar com o que fevereiro promete ser. 

Para começarmos falando de novas séries, vamos poder matar um pouquinho da eterna saudade que sentimos de Breaking Bad com Better Call Saul, que vai acompanhar a vida do advogado Saul Goodman seis anos antes dele conhecer Walter White.

Assim como em Breaking Bad, quando Walter White se transformou completamente, chegando a assumir um novo nome (Heisenberg), o mesmo podemos esperar de Better Call Saul, pelo menos no quesito mudança na forma de ser chamado. Antes de trabalhar com grandes traficantes e pegar casos que ninguém gostaria, Saul Goodman era Jimmy McGill, um homem com problemas financeiros e que trabalhava apenas com pequenos casos.

Cara, não dá nem para acreditar que vamos poder ver novamente um produto Breaking Bad no ar. É surreal!!! Ah, antes de qualquer coisa, as chances de vermos Walter White e Jesse Pinkman nesta primeira temporada são muito remotas.


Better Call Saul vai estrear, lá nos Estados Unidos, no dia 08 de fevereiro.




Passando a falar de retornos, no primeiro dia do mês teremos a continuação da segunda temporada de The Blacklist, o melhor "caso do dia" atualmente na TV. Já no dia 19 vai ser a vez de Vikings, uma das séries mais fodas, voltar. Se a primeira e segunda temporada já foram muito boas, esta terceira promete ser eletrizante.

Pelo o que a History Channel disponibilizou na rede nas últimas semanas, Ragnar aparenta ter se convertido ao catolicismo de vez (e quem conhece a história dele sabe o que isso vai representar para o seriado).

Independentemente de como a história vai se desenrolar nesta terceira temporada, uma coisa é certa: esteja pronto para ver muito sangue!

É claro que fevereiro vai ser muito bom não só por Better Call Saul e Vikings, mas por muitas outras séries de altíssimo nível que vão retornar depois da pausa para as festividades de final de ano. Porém, para mim, este segundo mês de 2015 será destinado à estes dois seriados. Um promete chegar com tudo, enquanto o outro já é um produto consolidado e que fica melhor a cada ano.


Cara, Better Call Saul e Vikings. Na boa, vem logo, fevereiro! 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Projeto Mid-Season 2015: séries para ficarmos de olho (parte 1)

Pronto para adicionar novas séries?


E aqui estamos, procurando novas séries para nos apaixonarmos. A Mid-Season 2015 começou há pouco e já teve oito estreias entre os dias 04 e 16 de janeiro. 

Como em qualquer parte do ano, sempre há séries muito boas vindo e, com elas, algumas bombas no pacote. Para você não perder tempo com atrações que não valem a pena adicionar na sua grade de programação, criei uma lista com os seriados para, pelo menos, ficarmos de olho. O saldo foi positivo, pois entre às oito estreias já realizadas, cinco estão aqui. Vamos a elas?


Marvel's Agent Carter




Título: Marvel's Agent Carter
Canal: ABC
Dia de estreia: 06/01
Número de episódios já exibidos: 3
Dia de exibição nos EUA: terça-feira

O universo Marvel ampliam-se ainda mais com a versão televisiva da personagem Peggy Carter, mais conhecida como Agent Carter, já famosa pelos quadrinhos e filmes do Capitão América

Uma produção da Marvel Television, junto com a ABC Studios, Agent Carter vem no período de pausa de Agents of S.H.I.E.L.D (que volta dia 03/03) para trazer aos fãs mais uma forma de se acompanhar uma história do universo Marvel.

Assistindo aos dois primeiros episódios, que foram ao ar no mesmo dia, em sequência, uma palavra não saiu da minha cabeça: diversão. Agent Carter, além de muito bem produzida, é uma série muito divertida de se assistir...muito mais do que Gotham, por exemplo!!!

A primeira temporada da série terá oito episódios.

Veja um dos trailers:





Empire




Título: Empire
Canal: FOX
Dia de estreia: 07/01
Número de episódios já exibidos: 02
Dia de exibição nos EUA: quarta-feira

Essa é para quem curte séries com muita música envolvida, principalmente hip-hop. Inspirado em King Lear, de William Shakespeare, e The Lion in Winter, de James Goldman, Empire é um drama musical sobre uma família dona de uma grande gravadora, a Empire Enterprises.

Diagnosticado com uma doença cerebral, Lucious Lyon começa a planejar qual filho vai comandar a empresa. Um tem mais contato com a música, outro é melhor com os negócios, já o terceiro é talentoso, bom cantor e compositor, porém, precisa lidar com o fato do pai não aceitá-lo em ser gay.

Como se não bastasse a doença e a incerteza quanto ao futuro da Empire Enterprises, Lucious ainda precisa lidar com um velho fantasma do passado.

Bem recepcionado pela crítica, e com alta audiência, registrando 9.90 milhões de telespectadores, Empire tem um carão de novela, mas teve uma estreia bem bacana. Muitas perguntas foram ficando pelo ar, mas vamos com calma, pois (provavelmente) elas serão respondidas mais para frente.

Veja o trailer:





Togetherness




Título: Togetherness
Canal: HBO
Dia de estreia: 11/01 
Número de episódios já exibidos: 01
Dia de exibição nos EUA: domingo


Nova comédia da HBO, Togetherness mostra a vida de quatro pessoas que moram juntas. Brett, um designer de som de cinema, é casado com Michelle, com quem tem duas crianças. Até então eles moram sozinhos, mas, no mesmo dia, Brett recebe uma ligação do seu amigo dos tempos de escola Alex Pappas, um ator fracassado, dizendo que precisa de um lugar para ir morar pois acabou de ser despejado do seu apartamento e está completamente sem grana, enquanto Michelle precisa confortar sua irmã, que foi chutada por um carinha que estava ficando com ela. Tina, a irmã de Michelle, mora em Houston, mas diz estar cansada de ter que começar tudo novamente e pede para ficar em Los Angeles; claro que a irmã aceitou.


O primeiro episódio, com duração de 27 minutos, é bastante introdutório, dedicando-se a nos mostrar as caraterísticas pessoais dos personagens. Mesmo assim, dá para se apaixonar logo de cara pela série, que aparenta ser promissora e já nos faz torcer para que Alex e Tina fiquem juntos.


O seriado, que tem nota 7.6 no IMDb até o momento, está previsto para ter oito episódios nesta primeira temporada.


Veja o trailer:





Eye Candy




Título: Eye Candy
Canal: MTV
Dia de estreia: 12/01 
Número de episódios já exibidos: 01
Dia de exibição nos EUA: segunda-feira



Lindy Sampson, uma hacker de 21 anos, vê sua vida mudar quando descobre que está sendo perseguida virtualmente por uma espécie de stalker/serial killer. O misterioso homem, ao invés de atacar Lindy, passa a feri-la de outra maneira: eliminando pessoas que ela gosta. Como se não bastasse ter que enfrentar este tipo de situação, Lindy ainda dedica seu tempo a tentar achar sua irmã, raptada há três anos. 


Uma hacker sendo perseguida por um cyber stalker/serial killer? Hum...gostei!! O primeiro episódio é muito bacana e bem pesado, com bastante mortes; não só dá para ver como é, até o momento, a grande surpresa desta Mid-Season 2015.


Eye Candy, que foi inspirada no livro de Robert Lawrence Stine, terá 10 episódios nesta primeira temporada.


Veja o trailer: 





12 Monkeys






Título: 12 Monkeys
Canal: Syfy
Dia de estreia: 16/01
Número de episódios já exibidos: 1
Dia de exibição nos EUA: sexta-feira

O ano é 2043. O mundo vive um período crítico, onde bilhões de pessoas morrem devido à um vírus devastador. Para tentar "apagar" este capítulo da história da humanidade, um homem chamado Cole é enviado ao passado, mais precisamente ao ano de 2013, para poder colher informações sobre os causadores deste vírus e, assim, tentar impedi-los.

Desenvolvida por Terry Matalas e Travis Fickett, 12 Monkeys é uma adaptação do filme de 1995, que por sua vez foi inspirado no filme francês La Jatée, de 1962.

Das estreias até o momento, 12 Monkeys foi a que teve uma Series Premiere que mais me impressionou. Não assisti ao filme, que conta com Bruce Willis e Brad Pitt no elenco, mas pelo o que vi nos 43 minutos iniciais, a história parece ser muito boa e, principalmente, viciante.

A primeira temporada está prevista para ter 13 episódios. 

Assista ao trailer: 




domingo, 11 de janeiro de 2015

Curb Your Enthusiasm: achei minha comédia

Segura sua onda, cara



Sempre que alguém me pergunta se há alguma comédia que eu indicaria, normalmente a minha resposta é negativa! Não sou lá um grande fã desse gênero, mas o principal motivo para eu não citar nem sequer uma série é porque comédia é algo muito particular, que precisa haver uma ligação com a pessoa para que ela "dê certo".

Eu, particularmente, já tentei por diversas vezes achar a "minha comédia". Já passei pelas badaladas Friends, Two and Half Men, The Big Bang Theory e por outras menos populares aqui no Brasil, como Seinfeld e Anger Management. Todas as minhas tentativas foram em vão. Algumas são engraçadas, outras super bem escritas, já outras possuem ambas as características, mas faltou a tal da ligação. Não desisti, continuei procurando arduamente até que cheguei em Curb Your Enthusiasm. Está aí, finalmente consegui achar uma comédia para chamar de minha.

Criada em outubro de 2000, Curb Your Enthusiasm é uma série ficcional que acompanha a vida de Larry David como escritor e produtor televisivo recém-aposentado (para quem não sabe, Larry é co-criador do seriado Seinfeld, aclamado pela crítica). Com 80 episódios distribuídos em oito temporadas, a produção do canal HBO encerrou-se em 2011 (olha aí uma oportunidade de maratona).


Apaixonei-me logo de cara pela série pelo fato do personagem principal ser muito parecido comigo. Diria que Larry David, comportamentalmente falando, sou eu no futuro. Na série ele é um cara meio ranzinzo e sistemático, sempre disposto a condenar o comportamento errado das pessoas. Quando tenta fazer as coisas darem certo, mesmo assim, tudo dá errado (e aí esse sou eu mesmo). Mas Curb Your Enthusiasm é mais do que a minha ligação com o personagem principal, é uma série com um roteiro brilhante, encaixado perfeitamente e que te ganha não somente pelas situações, mas pela forma como é pensada, linkando todo o episódio de uma maneira única.

A técnica de retroscript, que é quando o roteiro é flexível, dando muita liberdade para improvisação por parte dos atores, é bastante utilizada. É a mesma técnica implementada em filmes como A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, quando a sensibilidade dos atores na interpretação de cada cena, de cada situação, consegue dar trazer mais naturalidade.


A união da mente brilhante de Larry David e a liberdade de improvisação renderam para Curb Your Enthusiasm o prêmio de série mais bem escrita pelo Writers Guild of America, em 2005, quando o seriado estava na quinta temporada. Além desta premiação, ainda há a de melhor série na categoria comédia no Golden Globe Award, em 2002, e mais 39 indicações no Primetime Emmy Award.

Muito aclamada pela crítica, assim como o trabalho anterior de Larry (Seinfeld), a HBO vê com bons olhos um possível retorno da série para uma nona temporada, o que seria sensacional, mas Larry David está um pouco relutante quanto a esta ideia.

Se há três meses (data que eu comecei a ver a série) eu não indicava comédia para ninguém, agora eu já posso dar uma boa sugestão: vejam Curb Your Enthusiasm!!! 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Stalker: o caso do dia com algo a mais

Quando uma procedural consegue prender pela história dos personagens




Texto sem spoilers

Como não amar procedurais? Elas são a melhor coisa do mundo para quem quer ver uma série sem o compromisso de se apegar. Você liga a televisão, assiste a um episódio, fica apaixonado pelo personagem principal e os seus métodos para resolver os casos, depois perde os próximos dez episódios, decide voltar a ver e descobre que não perdeu nada, pois não há evolução de personagens. Normalmente é assim que acontece, mas sempre há exceções, e Stalker, nova série do canal CBS, é uma delas.

Criada por Kevin Williamson, o mesmo de The Following The Vampires Diaries, Stalker acompanha uma divisão da polícia de Los Angeles especializada em investigar crimes cometidos por pessoas que praticam stalking (ficar vigiando/seguindo outras pessoas por qualquer motivo passional). A produção foca em Jack Larsen, um detective recém transferido da divisão de homicídios de Nova Iorque, e sua chefe Beth Davis, uma mulher forte (característica cada vez mais comum nos seriados americanos) e que tem em seu trabalho o objetivo número um.

Como "caso do dia", a série funciona desde o primeiro episódio, com crimes muito bem elaborados e muitas pitadas de terror, nos criando angústia. Já com o relacionamento entre os personagens, Stalker inicia-se com o interminável clichê do cara que acabou de chegar, se acha o fodão, alguém fica apaixonada pelo estilo dele e um outro alguém o acha um babaca (geralmente quem vai ser seu/sua parceira). Isso vai sendo corrigido ao longo dos episódios e o relacionamento e os segredos de Jack e Beth acabam se tornando o diferencial da série. Não só há desenvolvimento por parte desses personagens como, em alguns episódios, eles andam lado a lado com o caso trabalhado.


Para Stalker, ter mais do que um crime para solucionar é quase que fundamental para série se sustentar, pois por mais criatividade que se implemente nos casos, ela trabalha com um universo muito limitado, ou seja: os crimes são praticamente todos iguais. Quem aguentaria ver "repetições de episódios" sem ter algo a mais para se prender? 

Stalker consegue despertar a vontade de ver a série não só por seus casos, mas também pelos segredos e problemas pessoais que são criados, algo que The Blacklist tenta fazer até hoje, mas não consegue (está melhorando o desenvolvimento dos personagens, mas ainda sim é tudo pelo caso do dia).

Com boa recepção do público, Stalker teve a temporada completa encomendada. Atualmente 11 episódios já foram ao ar. A série parou para as festividades de final de ano e volta no dia 14 de janeiro. Se você ainda não viu, dá para aproveitar este tempo e chegar no dia de retorno já acompanhando semanalmente.