domingo, 30 de março de 2014

Game of Thrones: is winter coming?

Calma, falta pouco para a quarta temporada de Game of Thrones



Falta pouco, muito pouco para Game of Thrones nos presentear com a quarta temporada. Então, se você não é um cara sortudo como o Barack Obama, que já viu e já sabe tudo o que nós estamos loucos para descobrir, você deve estar igual a mim: contando os minutos para o dia 06 de abril chegar.

Mas eu não estou apenas contando o tempo, estou criando minhas teorias sobre o que pode acontecer nesta temporada, que tem tudo para ser a melhor apresentada até o momento. 

Tem tudo para ser a melhor apresentada até o momento porque temos alguém para odiar desde o primeiro episódio da temporada (King Joffrey), alguém para torcemos (Ayra e toda a família Stark, que está quase sendo reduzida a zero), alguém para talvez, quem sabe, passarmos a torcer também (Jaime Lannister) e, principalmente, alguém que tem todo o poder nas mãos e pode iniciar uma guerra pelo trono de ferro a qualquer momento (Khaleesi e seu exército de oito mil soldados e mais seus três dragões).


Sim, eu sei criar teorias sobre o que vai acontecer em Game of Thrones e acertá-las é mais difícil do que ganhar na loteria, principalmente quando se tem um autor que não tem medo de matar ninguém. 

Você pensa: "Ih, esse cara é um dos personagens principais e é amigão da Família Lannister, não vai morrer tão cedo", aí chega no episódio seguinte a cabeça dele está exposta em uma muralha. 


Eu acho que "the winter is coming" não significa tempos difíceis em relação ao clima e a busca por alimentos, mas sim em questão de guerra. "The winter is coming" vai ser a hora que o jogo vai ficar quente de vez e que a suavidade na forma de contar a história vai ser deixada de lado (ou menos menos amenizada) para vermos muito sangue sendo jorrado nos frios campos de batalha.



Eu posso estar completamente enganado (e a probabilidade é grande), mas acho que dessa temporada as batalhas épicas que tanto esperamos não passa. Joffrey já está na hora de decidir se vai ser um rei de merdinha ou se vai se tornar um homem; Ayra terá mais um grande motivo para querer vingança (não preciso nem lembrar vocês que metade da família Stark foi de encontro aos deuses depois de um jantar "entre amigos"); e, como já havia dito anteriormente, não falta nada para Khaleesi iniciar uma guerra...e ter grandes chances de vencer.

Mas Game of Thrones é Game of Thrones. Já conhecemos bem como a história se desenrola, ou seja: se tudo o que foi construído pela Khaleesi na terceira temporada ruir em dois ou três episódios e um novo candidato ao trono de ferro surgir, não haverá muitos motivos para surpresa.

Se as batalhas vierem, excelente, mas se não vierem nesta temporada, não tem problema, pois GOT já é bom o suficiente do jeito que está!

Next on Mid-Season: galera, no próximo post eu vou voltar com o Projeto Mid-Season 2014 falando da quarta série que eu vi: The 100. Mas já posso garantir que é uma porcaria, pelo menos os primeiros 45 minutos. Até mais :)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Vikings: boa, "simples" e direta

Série produzida pelo History Channel está na segunda temporada



Eu costumo dizer que não há história ruim, no máximo ela pode estar sendo mal contada. Vikings, uma série criada e escrita por Michael Hirst não é somente uma boa história que está sendo aproveitada pelo canal History Channel, mas é uma bem contada.

Quando foi anunciada a segunda temporada, eu nem tinha começado a primeira, então tive que dar um gás e fazer uma mini maratona para conseguir chegar no episódio atual. E não foi difícil, pois a atração que conta a vida de Ragnar Lodbrok, uma das figuras mais lendárias da Era dos Vikings, é uma série simplesmente impossível de não se apegar.

Um dos principais motivos que me fez ficar fixado na série ainda nos episódios iniciais foi a simplicidade como é passada ao telespectador. Por mais que a história tenha seus pontos de complexidade, que são poucos, ela não é pesada. O elenco é bem vasto, mas a atração sabe bem o que quer e foca somente nos personagens realmente relevantes para a continuação do enredo. 

Eu juro que não queria citar Game of Thrones neste post, mas acho que vai ser impossível. Enquanto a série da HBO, que também é maravilhosa, apostou mais na introdução dos personagens nas primeiras temporadas para, quem sabe, nesta quarta "botar fogo no circo", Vikings pegou o caminho contrário. As batalhas sangrentas assumem o lugar dos diálogos importantíssimos para o entendimento da história. É como eu disse anteriormente: Vikings não exige que você quebre a cabeça, é só sentar no sofá e contemplar.


Outro ponto que me fez achar Vikings uma série muito boa, não boa boazinha, mas boa de verdade, foi o modo com as coisas se desenrolam. Michael Hirst não leva uma temporada inteira preso a um conflito entre personagens ou então a um fato. Eles se desenrolam de maneira ágil, dando espaço para que outras ações aconteçam.

No último episódio da primeira temporada, por exemplo, o irmão de Ragnar Lodbrok, Rollo, se volta contra o irmão e decide lutar junto com o inimigo. Aí eu pensei: a segunda temporada vai ser baseada nisso. Veio o primeiro episódio e eles já entraram em batalha, o que reforçou minha ideia... besteira. Não deu 20 minutos e a história já tinha sido finalizada, criando uma outra muito mais interessante que a citada (não vou falar qual para não dar mais spoilers rs).

Estou completamente fissurado em Vikings e até estou imaginando como vai ser ver a série junto com a quarta temporada de Game of Thrones. Acho que meu coração não vai aguentar.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Season Finale de True Detective e o adeus a The Walking Dead

Não canso de dizer que True Detective é ótimo. Enquanto isso, The Walking Dead já deu para mim


 

Texto com spoilers

Sabe quando você fica enrolando para ver um episódio só para ter mais tempo para contemplar o anterior e ter a ilusão de que o seriado vai durar mais? Não, não me diga que você nunca fez isso pois eu sei que já (risos)! Foi isso que eu fiz com a melhor série desta mid-season, True Detective.

A season finale do seriado da HBO, que teve oito episódios, foi ao ar no último domingo (09/03), mas eu só consegui assistir na quarta-feira (12/03).

Depois de sete episódios muito bem feitos, as chances de fazerem besteira e estragarem a temporada era inferior a 0,00000001%. Os últimos momentos de True Detective seguiu a tônica da série e fechou todos os pontos que precisava fechar.
 
E o que foi aquela cena do Rust tendo o abdômen rasgado pelo serial killer e, em seguida, o Marty tomando uma baita pancada de machado no peito? Jurei que os dois não sairiam vivos dessa season finale.



A primeira temporada de True Detective foi uma das melhores coisas que eu já vi nos últimos tempos e como série que é boa vai chegando no ouvido de todo mundo até se tornar popular, daqui a pouco ela vai ser muito mais comentada do que é atualmente, principalmente pelo fato de Matthew McConaughey, que foi impecável na atração, ter levado um Oscar para casa recentemente com o filme Dallas Buyers Club.

A segunda temporada já está garantida, mas será outra história e com outros atores vivendo outros personagens. Isso meio que tira um pouco o ânimo, mas True Detective está com muita moral comigo e vai ser isso que vai me fazer acompanhar essa nova trama. 



Mas este post não é destinado apenas para bons assuntos. Como o título já diz, eu parei com The Walking Dead, pois para mim "4x12 -Still" foi a gota d'água. 

"Still" foi simplesmente ridículo, com 43 minutos de puro nada, tirando a cena mais do que batida do Daryl Dixon dando um showzinho antes de falar que poderia ter feito melhor, que se sente culpado pelo o que aconteceu e blá blá blá. Essa foi a pior parte, é claro!

Sabe tudo aquilo que eu tinha falado sobre o episódio que marcou a volta da quarta temporada, "After", então, esqueçam. Eles tiveram a chance de voltar ao ponto de partida e mudar o modo como a história estava sendo contada, mas preferiram manter o mesmo nível de chatice que foi a terceira temporada e a metade da quarta.

Eu já estava pensando em largar The Walking Dead havia um tempo, mas estava intrigado com futuro do grupo guiado por Rick Grimes, o que eu já vi que não vai ser revelado tão cedo.


Na verdade o seriado nunca passou de uma coisa mediana. A primeira e segunda temporadas são boas pelo fato de ser algo diferente do que vinha sendo mostrado recentemente. Era mais a minha vontade de saber onde o mundo repleto de walkers iria parar do que a série ser boa de fato.



Não sei se estou exagerando ao dizer isso, mas creio que essa fama que o seriado conseguiu é um dos fatores para ele estar caindo de qualidade. Com o número de telespectadores interessados em saber o que vai acontecer com o grupo, a AMC nunca que iria dizer: "Olha, vamos ter só três temporadas, OK?". Claro que não, se der para emplacar oito, nove, dez, onze ou quantas temporadas forem necessárias para o canal lucrar, isso será feito, mas será feito da forma como está sendo atualmente: ruim e perdendo fãs que não se deixam enganar por um produto de má qualidade. 

É claro que TWD terá sua legião de seguidores fiéis mesmo com o péssimo conteúdo, como aqueles que fizeram questão de ir para as redes sociais dizer que "Still" foi ótimo e que vai torcer para o Daryl Dixon e a Beth ficarem juntos.  

Todo mundo tem o direito de gostar do episódio, quem sou eu para dizer que não devem gostar, mas eu também tenho o direito de falar que foi uma bosta e estou caindo fora.

Eu até poderia terminar essa temporada só para não largar a história no meio do caminho, mas The Walking Dead sabe fazer uma season finale digna, ou seja: a probabilidade dos próximos episódios serem bons e muita gente voltar para a quinta temporada é grande. Tendo isso garantido, eles enrolam mais uma temporada inteira, entregam um final bom e assim vão tocando a série. Vamos combinar que desse jeito não dá, né?


Vida pós-The Walking Dead 


Sim, eu nem larguei a série direito e já tenho uma "vida nova". Assim que TWD saiu da minha grade, adicionei Vikings, do canal History Channel. Eu já estava de olho nesta série havia um tempinho, e o que tenho visto até agora é muito animador. 

Vikings está no começo da segunda temporada, com três episódios exibidos, enquanto faltam dois para eu terminar a primeira, que teve nove, ou seja: logo eu chegarei para assistir semanalmente.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Volta de Hannibal, The Blacklist e Bates Motel

Demorou, mas Hannibal está de volta; The Blacklist e Bates Motel seguem boas



E aí, como foram de carnaval? Confesso que eu não sou muito fã dessa festividade, então aproveitei o tempo de descanso da faculdade e do trabalho para colocar algumas séries em dia!

Finalmente terminei a quarta temporada de The Sopranos, que começou um pouco abaixo em relação às temporadas anteriores, mas que terminou de forma brilhante, como sempre. Dei mais uma chance para Black Sails, mas não serviu para nada, pois a série da Starz continua ruim. Acompanhei mais um episódio sensacional de True Detective, a melhor série desta mid-season e uma das melhores coisas que eu já vi nos últimos tempos. Vi um episódio de Anger Management só de brincadeira e achei bem legal! Baixei a premiere de Those Who Kill, mas ainda não comecei a ver...enfim, tinha tanto tempo que eu não conseguia reservar horas do meu dia para ver séries que eu até cogitei começar a ver pelo menos mais duas, mas aí minha consciência me fez lembrar que isso seria impossível quando eu voltar para "a vida real", então achei melhor ficar com apenas 13 na minha grade.


Ah, dentro de tanta coisa que aconteceu nesses cinco dias de festividade (para mim de seriados) tivemos a volta de Hannibal, The Blacklist e Bates Motel. Let's talk about it:


Hannibal



Que saudade que eu estava sentindo de Will Graham e do Doctor Lecter. Demorou, mas Hannibal voltou...e voltou com tudo.

Antes do início da segunda temporada, o canal NBC, responsável pela produção do seriado, disponibilizou os dois primeiros minutos de "Kaiseki" para dar um gostinho na boca dos fãs da atração. Ali já dava para perceber que a temporada prometia, mas era visível também que o início não seguia uma linearidade, ou seja: aquele não era o "começo da temporada". Bem provável que seja a season finale.



Se nada de novo acontecer no decorrer da história, a segunda temporada vai girar em torno de Will Graham e sua busca para provar sua inocência.

O primeiro episódio foi simplesmente intrigante, assustador e cheio de perguntas que foram deixadas no ar. Será que o Will vai conseguir mostrar que o verdadeiro monstro é o Dr. Lecter? Por qual motivo Lecter e Jack Crawford brigaram à ponto de quase um matar o outro? Será que foi por que Will conseguiu recuperar a memória e toda a verdade veio à tona? Será que foi por que Dr. Lecter não só conseguiu convencer à todos que Will é culpado como armou para cima de Crawford?


E o que foi o Lecter assumindo a condição de profiler de criminosos? Adorei isso!


Sobre essa segunda temporada de Hannibal eu só digo uma coisa: promete!


The Blacklist


A melhor série caso do dia da atualidade, pelo menos na minha opinião, voltou para a continuidade da primeira temporada fazendo o que já está acostumada a fazer: trazer um bom episódio e nos mostrar como é que se faz um personagem motherfucker, como Raymond Reddington. É claro, tudo isso com um nível de complexidade muito baixo, mas quem liga, é essa a proposta.

Não estou nem aí para quem realmente possa ser Tom Keen, e muito menos para os problemas pessoais de Elizabeth Keen. E quanto o Ray ser pai dela, tanto faz. O que eu quero mesmo é uma série que seja despretensiosa por essência, o que todo seriado "caso do dia" tende a ser.


Sim, é claro que um dia isso vai enjoar, como aconteceu com Supernatural, mas enquanto isso não acontece, sigo não só vendo como dizendo que é o melhor "caso do dia" atualmente.


A única coisa que me deixou um pouco incomodado em "No. 73: Madeline Pratt", nome do 14º episódio, que marcou o retorno da primeira temporada, que terá 22, foi a forma como Raymond está falando com Harold Cooper. Ray, o criminoso mais procurado do mundo, fala com o diretor assistente do FBI como se estivesse falando com um qualquer. Tudo bem, o FBI está comendo na mão de Ray, mas também não é para tanto, né?



Bates Motel



Essa não vai ser umas das melhores séries que eu já vi na minha vida, longe disso, mas Bates Motel é boa, isso é fato! 

Não há muito o que falar sobre "Gone but not forgetten", o primeiro episódio da segunda temporada, além de dizer que foi bom!

Se a primeira temporada foi bacana e nos deixou com vontade de voltar para a segunda por nos intrigar sobre o futuro de Normal Bates, a continuidade promete pegar fogo! Aguardemos os próximos episódios para termos um melhor julgamento do que pode ser esta segunda temporada.

P.S: o que foi este último episódio de The Walking Dead? "Still" foi simplesmente ridículo! Se com "After" os caras pareciam que iriam mudar a forma da história ser contada, parando de enrolar o telespectador para dar mais dinamisno, "Still" voltou a me deixar muito desanimado com a série. Aliás: não foi só este episódio que foi ruim após o retorno das férias, mas "Still" conseguiu chegar ao fundo do poço, ao ponto deu tomar a decisão de esperar todos os episódios restantes saírem para eu ver tudo de uma vez só...se não me agradar, será o meu adeus à The Walking Dead.